quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Zander @ Asa Branca

E lá fui eu para ver de novo o Zander em ação, desta vez, no evento "A Grande Roubada de Carnaval", dia 15 de fevereiro, no Asa Branca, na Lapa, Rio de Janeiro.
É incrível, porém quanto mais eu assisto aos shows dos caras, mais me dá vontade de ver outro e mais outro e mais outro. E olha que o aniversário de um ano da primeira vez do Zander ao vivo, só aconterá no mês que vem (aliás, será comemorado com um show cheio de surpresas no Outs, em São Paulo, dia 13, com as bandas amigas StripClub e Avec Silenzi).


A banda subiu no palco, sem demora, após a performática apresentação da banda Glass & Glue (que sinceramente, não acho que tenha feito um "show de abertura", como foi divulgado no flyer. Fizeram uma puta apresentação; enérgica; sem amolações) e "Senso" deu início ao show.

Enquanto todos pulavam e gritavam a letra acompanhando o Bil, o recém chegado no Rio de Janeiro, Marcelo Adam (conhecido pelo seu trabalho nas bandas A Sangue Frio, Jonas, Hoje Você Morre, Autamata, Yun Fat, Viver Mata), fazia a sua estreia com o Zander, como o baixista oficial da banda.

E como não podia ser diferente, tenho certeza que ele pode perceber quão calorosos os shows do Zander são, só durante aquela primeira música.

O show foi curto? Foi (mas por uma boa causa. O Black Drawing Chalks tinha hora para se apresentar e não podia atrasar, por conta do horário do voo).
A banda, que está acostumada a tocar todas as seis músicas de cada EP ("Em Construção", de 2008 e "Já Faz Algum Tempo", de 2009) e pelo menos mais duas "músicas especiais" (dizer que o Zander faz "cover" de Noção de Nada e Deluxe Trio, é algo estranho), no começo da madrugada de ontem tocou só dez músicas.
Depois do show, quando fui conversar um pouco com o baterista da banda,
Leonardo Mitchell, ele me contou que ainda ia rolar mais três músicas...

Além da já mencionada "Senso", também marcaram presença "Ponte Aérea", "Pólvora", "Em Construção", "Dezesseis", "Como Arde, sô!", "Pegue a Senha e Aguarde", "Dialeto" e "Outro Dia Mais".

Sei que citei nove e não dez, porém, a escolhida para finalizar o show, merece destaque mesmo se for tocada em todas as apresentações que o Zander fizer. Ela sempre arrepia e causa nostalgia na vida daqueles que acompanham os trabalhos do Bil há anos.


Em mais um show emocionante e memorável como o da Audio Rebel (feito em agosto do ano passado), "Orgânico" (Noção de Nada) foi a última música tocada pelo Zander naquela madrugada.


E para aqueles que se perguntam se o Phil (guitarra) esteve presente, eu respondo: O line up foi Gabriel Zander (voz e guitarra), Leonardo Mitchell (bateria), Gabriel Arbex (guitarra) e Marcelo Adam (baixo).


Bil já deixou avisado que a idéia para este ano, é que o Zander faça muito mais shows em relação ao ano passado e que por isso, vai ficar cada vez mais raro ter a presença do Phil. Portanto, a expectativa para que ele apareça, crescerá.

Mês que vem a banda fará um show especial (já citei o motivo no começo desta resenha) em São Paulo e entre o dia 8 e dia 18 de abril, uma turnê pelo sul do país.


Por: Angélica Albuquerque
Fotos por: Angélica Albuquerque
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