quarta-feira, 30 de junho de 2010

Brandon Flowers, Julian Lynch, The New Loud, The Death Weather

[ Matéria comigo e com muita gente supimpa e conhecida do underground brasileiro: http://ow.ly/1CBri ]

No post de hoje, no site TENHO MAIS DISCOS QUE AMIGOS!, falei sobre:
  • Brandon Flowers
  • Julian Lynch
  • The New Loud
  • The Death Weather
- Foram divulgadas as datas de lançamento do álbum solo de Brandon Flowers;
- Julian Lynch lança EP e álbum em vinil. Escute-os aqui;
- Assista ao engraçadinho novo videoclipe do ótimo The New Loud;
- The Death Weather lança videoclipe ao vivo.

Julian Lynch

O ótimo Julian Lynch, que faz um maravilhoso trabalho de música experimental e psicodélica, lançou novo álbum neste ano, que sucede o “Orange You Glad” (de 2009).

Mare” foi lançado no dia 28 de junho, em vinil 12 polegadas via Olde English Spelling Bee.

Tracklisting:

01. “Just Enough” 03:36
02. “Mare” 05:38
03. “A Day at the Racetrack” 02:55
04. “Stomper” 03:13
05. “Interlude” 01:50
06. “Still Racing” 02:53
07. “Ears” 02:28
08. “Ruth, My Sister” 05:00
09. “Travelers” 03:58
10. “In New Jersey” 05:35

Para ouvir o álbum na íntegra, é só abusar do player a seguir.

<a href="http://julianlynch.bandcamp.com/album/mare">Just Enough by Julian Lynch</a>

E para comprá-lo (vem com cartão para download do álbum), clique aqui.

Além disso, um vinil 7″ na cor azul, contendo faixas que não entraram para o álbum, foi lançado no dia 21 de junho via Underwater Peoples.

As faixas são:

Lado A:

01. “Droplet on a Hot Stone” (faça o download gratuito aqui)

Labo B:

02. “Nen Vole” (faça o download gratuito aqui)

Para comprá-lo, clique aqui.


segunda-feira, 28 de junho de 2010

Cobertura do festival A Grande Roubada

[ Matéria comigo e com muita gente supimpa e conhecida do underground brasileiro: http://ow.ly/1CBri ]

No post de hoje, no site TENHO MAIS DISCOS QUE AMIGOS!, falei sobre:
  • Festival A Grande Roubada
Confira tudo o que rolou durante o festival A Grande Roubada, que no especial de um ano de evento, trouxe para o Rio de Janeiro Mukeka di Rato, Los Muertos Vivientes, Plastic Fire, Cabrones Sarnentos, Os Pedrero, Gangrena Gasosa, Cara de Porco, Zumbis do Espaço e Matanza, além de outras atrações.

A Grande Roubada: Especial Um Ano

O festival A Grande Roubada já é famoso não só no Estado do evento em que ocorre (Rio de Janeiro), mas em boa parte da cena underground brasileira por conta dos lineups indescritíveis das suas edições, conforme você leu aqui na matéria que fizemos sobre o evento.

Pois bem, o festival completa um ano de existência neste mês e o Tenho Mais Discos Que Amigos! esteve presente na festança que aconteceu nesse último final de semana e que levou dois dias de bebemoração.

Dia 25/06 @ Teatro Odisséia

A grande fila que tomava conta da esquina do Teatro Odisséia (Lapa) na noite do dia 25 de junho, já mostrava que o evento seria mais um de sucesso na bagagem de Raoni M., Vinícius F. e Pedro Punk (idealizadores do projeto). Lá dentro, várias pessoas também estavam espalhadas pelos três andares do local.

No primeiro andar rolava na pista “Everything Burns” da ótima banda carioca Stripclub e já no tradicional telão, o show que o Ratos de Porão realizou na edição especial de carnaval do evento. No segundo andar estava o stand da revista Prego e mais alguns zines. Já o terceiro piso podia ser chamado de “andar dos DJ’s”, uma vez que lá iriam tocar os DJ’s das festas Riobilly, College Rock Party e Fiend Club. Também no terceiro andar estava a nossa nova parceira e também sempre presente nos eventos da A Grande Roubada sorteando piercings e tattoos, a Art Factory Studio, um dos estúdios de tattoo/body piercing no Rio de Janeiro que mais vem chamando atenção na área, por conta dos seus lindos trabalhos. E você aí que está pensando em ser rabiscado ou colocar uma jóia pimposa pelo seu corpo, fique ligado pois em breve teremos uma linda novidade. Posso adiantar que ela não terá prazo de vencimento.


Quem abriu a noite dos shows, foi a carioca Plastic Fire, banda que existe há quatro anos, tem um CD de estúdio lançado (“Existência Parcial”, de 2008) e está terminando a produção do próximo com nada mais nada menos do que o influente e um dos ícones do hardcore brasileiro, Gabriel Zander (ex Noção de Nada, ex Deluxe Trio, atual Zander); Bil para os íntimos. Por falar em novo CD, a primeira música da setlist [que foi composta por outras dez] foi a novíssima “Esgrima”, que logo nos primeiros acordes, levou à formação da famosa roda de pogo, embalada pelo, digamos, “bom e velho hardcore”, que temos visto por poucas vezes na cena atual. Tanto que a comparação com o Dead Fish na sua melhor época – seja liricamente ou melodicamente falando – é inevitável. Dando sequência, a objetiva “Contra o Tempo” era apresentada, seguida das reflexivas “Há o Amanhã?”, “Responsabilidade” e “Entre os Degraus”. Além dessas, rolaram também as antigas “No Ar”, “Negativo” (podemos destacá-la já que o simples refrão era cantado em coro) e as novas “Crer e Observar”, “O Preço de Ser Impessoal” e “Eu, Ariete e a Muralha”, escolhida para finalizar o show. Além de mesclar o novo com o velho, o Plastic Fire também tocou “Bem Estar II”, um cover da saudosa Noção de Nada. Garanto que o coração de alguns bateu mais forte, já que o famoso DVD nunca lançado e sem previsão de lançamento do Noção, foi gravado lá mesmo no Teatro Odisséia, no já distante ano de 2007.


Fazendo o estilo “Arraiá do Inferno”, os debochados do Cara de Porco - há dez anos na estrada – foram os segundos a se apresentar. Os primeiros rebolados traumatizantes já apareceram logo na entrada do vocalista Marcelo, que vestido de “Saci Jackson” (em homenagem a Michael Jackson), tentava de forma frustada fazer os famosos passos do big Mike ao som da intro de “Smooth Criminal”. No repertório, as “nem tão autorais assim” (como a que leva um pout-pourri de “Alô, Alô Terezinha” do Chacrinha) e as “não autorais at all” (como a versão rock’n'roll de “Farofafa”) animaram o público e tornaram este o show mais divertido da noite, por conta das tamanhas bizarrices apresentadas. Em “Eu Atirei Pedra Na Cruz”, um Jesus Cristo com um crucifixo entrou no meio da roda de pogo. Já em “Eu Quero Tocar Iron Maiden”, Chico, o “Eddie” da banda, subiu no palco e ficou dançando com os integrantes. E se pensávamos que as sátiras e provocações religiosas haviam cessado, estávamos muito enganados. Antes de tocaram “O Padre Faz Meinha”, a banda comentou que “são dez anos tocando essa música e hoje ela é mais atual do que nunca”. A banda saiu deixando um gosto de quero mais para alguns – a maioria que ainda puxou o coro da música tema do saudoso Pedro de Lara – mas também uma sensação de “ainda bem que acabou” para outros.



Infelizmente o show do ótimo Cabrones Sarnentos – banda carioca que mistura punkabilly com surf music, rock’n'roll e punk rock – pareceu não animar muito o público. Mas isso não acanhou os instrumentistas da banda tampouco o vocalista Juanito, que conforme ele mesmo repetiu por diversas vezes, estava “fritando” no palco com sua performance pra lá de expressiva.
Além das suas maravilhosas composições cheias de riffs, o bando Cabrones Sarnentos também tocou “O Dotadão Deve Morrer”, dos Cascavelletes.




Para aqueles que apreciam a carne feminina e como não poderia faltar nessa edição d’A Grande Roubada, a pin-up, dançarina burlesca e também Suicide Girl, Sweetie Bird, fez a sua esperada performance e aglomerou o público para perto do palco, que já se preparava para receber os capixabas do Mukeka di Rato, principal atração da noite.

Sem blá blá blá, Sandro, Mozine, Brek e Paulista já desceram a porrada após um “buenas noches” e só tornaram a falar com o público depois de várias músicas tocadas. Antes de “Burzum Marley”, Sandro chegou a dizer que a banda esperava atender a expectativa de todos. O público, que já estava extasiado só em presenciar mais um dos shows inesquecíveis do Mukeka di Rato, voltou para casa mais do que satisfeito por ter escutado “Auxílio Paletó”, música mais esperada do show. No final, antes de deixar o Teatro Odisséia, um fã rasgou-se de elogios para o sapequinha Mozine, que chegou a comentar depois algo como “essa calorosidade humana é linda”.



Conforme infelizmente sempre acontece com as bandas que tocam por último; depois da principal atração de algum evento, o show dos também capixabas Los Muertos Vivientes teve pouco público. Acho que por conta disso a banda não fez uma das suas melhores performances, com exceção do vocal Junim Blue Panther, que não parava um minuto sequer no palco. Mesmo assim, azar daqueles que perderam. Os mascarados ao estilo “Nacho Libre” realmente sabem fazer um som divertido e usar suas influências do psychobilly, rockabilly e surf music, sendo quiçá a banda do gênero “mais porrada do país”, como os próprios organizadores da A Grande Roubada descreveram no twitter.


Dia 26/06 @ Circo Voador

Para minha grande tristeza e angústia, o show de abertura teve que começar mais cedo por conta de uma política do Circo Voador e acabei pegando o já adeus da Gangrena Gasosa, aclamada pelos fãs que gritavam o nome da banda.

Enquanto o segundo show não começava, o foco do divertimento foi o touro mecânico, que levou os menos tímidos e os “já no brilho” da tequila e afins serem o centro das atenções por alguns segundos.

A primeira tentativa de mosh no show do Zumbis do Espaço já aconteceu na metade de abertura, “Dia Dos Mortos”. Depois de tocar “O Mal Que Está Em Seu Sangue”, o vocalista Tor conversou com o público e anunciou a próxima que iria ser tocada: “É uma honra estar tocando para vocês. Espero que se divirtam tanto quanto a gente. A próxima se chama ‘Drink do Demônio’“. Durante essa, a primeira aparição do grande Mágico Janjão (presente também em outras edições do evento) já pôde ser notada, dando um susto naqueles que estavam prestando atenção ao show.
Como de costume, Tor disse antes de “Mato Por Prazer” que ela é a primeira música que a banda escreveu. Na sequência veio a nova “Sua Última Oração” e as clássicas “Casa Dos Horrores” e “Caminhando E Matando”, que fizeram com que a roda de pogo ficasse ainda mais intensa. E então, antes de madar “O Chamado da Estrada”, Tor novamente conversou com o público: “É bom saber que a gente pode tocar músicas tão velhas quanto a banda“. As últimas músicas tocadas foram as mais que clássicas “A Marca dos Três Noves Invertidos”, “Espancar e Matar” (o ápice da roda de pogo, embalada pelo som do bumbo) e “Satan Chegou”. Com certeza mais um show inesquecível do Zumbis do Espaço no Rio de Janeiro, que também fez com que a banda quisesse curtir um pouco mais aquela noite no Circo Voador.



Durante o intervalo, a dançarina burlesca Sweetie Bird fazia mais uma de suas performances no palco, enquanto na área externa da lona do Circo Voador o Mágico Janjão (na profissão há cerca de vinte e cinco anos) recebia atenção de vários grupos que ficavam aglomerados para ver de perto os seus truques mais insanos.


Matanza no Circo Voador é sempre um clássico e obviamente mais essa participação pela A Grande Roubada não poderia ser diferente. A banda abriu o show com “Santa Madre Cassino” e mandou outras sete músicas na sequência: “Meio Psicopata”, “Interceptor V-6″, “Mesa de Saloon”, “Maldito Hippie Sujo” (com direito a coreografia de Jimmy e do baixista China durante o solo de guitarra), “Pandemonium”, “Tempo Ruim” (para acalmar um pouco os nervos) e “Todo Ódio Da Vingança De Jack Buffalo Head”. Só antes de “Eu Não Gosto de Ninguém” que Jimmy começou com as famosas conversas com os integrantes da banda, desta vez, com o guitarrista Maurício: “Não adianta, Maurício, eu ficar fazendo essa fama de mau. Só me resta dizer uma coisa, se eles me acham sinistro mesmo. Só resta dizer que ‘Eu Não Gosto De Ninguém’!
Jimmy também contou que o Matanza estava de bom humor naquele dia, por conta de compartilhar o palco com vários parceiros de longa data e perguntou se o público achava “good vibe” se eles tocassem uma “musiquinha nova muito bonitinha”, intitulada “Odiosa Natureza Humana”.
“Voltando a programação normal” (como Jimmy havia dito), a banda tocou “Clube Dos Canalhas” (Jimmy aproveitou para zombar do Mozine – que tocou com Os Pedrero no dia – pedindo para o público lançar tudo em cima dele) e “Imbecil”. Antes de “O Chamado do Bar”, Jimmy recomendou que quem não soubesse brincar, não descesse para o play, já que a roda de pogo nessa hora iria se expandir.
Em “Ressaca Sem Fim”, a banda convidou o Nihil, do Enterro, para ajudar nos vocais. Na sequência, “Remédios Demais” (outra música nova que estará no próximo CD do Matanza, com previsão de lançamento para o final do ano) foi apresentada e um cover de Johnny Cash também, com Jimmy declarando que gostava muito de Rivotril, mas que achava o Johnny “mais maneiro”.
Chegava a vez então da famosa “Pé Na Porta, Soco Na Cara” que depois deu vez para “Quando Bebe Desse Jeito”. A banda então deu uma pausa antes de “Bebe, Arrota e Peida” para Jimmy dançar polka, voltou a tocar em “Bom É Quando Faz Mal” e foi guiada a tocar “A Arte Do Insulto”, já que o público foi quem puxou a música. As últimas músicas da setlist foram “As Melhores Putas Do Alabama”, “Ela Roubou Meu Caminhão”, “Whisky Para Um Condenado” e a já previsível “Estamos Todos Bêbados” foi a responsável pela finalização do show.



Os Pedrero fecharam a noite e assim como Los Muertos Vivientes na madrugada anterior, se apresentaram para um público menor. O show foi rápido e o fato de nenhuma música do novo CD “Sou Feio Mas Tenho Banda” ter sido tocada, frustrou alguns. Mesmo assim, ninguém deixou de dançar e nostalgiar com músicas como “Jhenny Paula” (que abriu a apresentação), “Eu Odeio Trabalho”, “Se Fudi”, “Shirley Maclaine”, “Eu Nunca Vou Parar de Beber” (que pode ser apontada como o destaque do show), “Estilo Selvagem Rock N Roll”, “Cavera Y Macaco” e “Heavy Metal Night!” (última música apresentada).




quinta-feira, 24 de junho de 2010

The Black Crowes, The Cranberries, Melvins/Isis, Discos Disponíveis na Íntegra para Streaming

[ Matéria comigo e com muita gente supimpa e conhecida do underground brasileiro: http://ow.ly/1CBri ]

No post de hoje, no site TENHO MAIS DISCOS QUE AMIGOS!, falei sobre:
  • The Black Crowes
  • The Cranberries
  • Melvins/Isis
  • Discos Disponíveis na Íntegra para Streaming
- The Black Crowes prepara lançamento acústico antes de se despedir mais uma vez de seus fãs;
- The Cranberries confirma novas datas de shows no Brasil em 2010 e alguns ingressos já estão à venda;
- Saiba como comprar o split Melvins/Isis;
- Ouça na íntegra vários discos que foram e serão lançados em 2010, de artistas como The Chemical Brothers, Ozzy Osbourne, The Real McKenzies e Danzig.

The Black Crowes

Uma das maiores e mais influentes bandas do rock’n'roll, The Black Crowes, que começou em 1984 mas só alcançou a fama em 1990 e que após o seu hiato em 2002 (que ocasionou a saída do baterista Steve Gorman), retomou as atividades em 2005, anunciou que dará novamente um tempo indefinido neste ano.

Mas antes de se despedir mais uma vez de seus fãs, o Black Crowes lançará um álbum acústico, celebrando os vinte anos de sucesso e do primeiro lançamento da banda, o excelente “Shake Your Money Maker”.

O lançamento acústico trata-se de uma releitura de algumas das músicas mais adoradas do grupo. Ele recebeu o título de “Croweology” e será lançado em CD duplo no dia 3 de agosto. Quanto ao preço, a banda disse que só cobrará o de um disco, como forma de agradecimento aos seus fãs.

Maiores detalhes sobre o álbum deverão ser revelados em breve.

Enquanto isso, o Black Crowes se prepara para embarcar na turnê “Say Goodnight To The Bad Guys“, que passará somente pelos Estados Unidos (a princípio).

Chris Robinson, o frontman da banda, comentou sobre essa nova pausa e sobre o lançamento do “Croweology”:

Com um sorriso tão largo que vocês podem até contar os meus dentes e com um coração tão cheio de amor que chega a derramar, eu lhes ofereço um simples e humilde obrigado.
Obrigado pelo seu tempo, pelas suas imaginações, pelas suas mágoas e alegrias. Obrigado pelos vinte anos de rock’n'roll cósmico. Pelos vinte anos mantendo ele esquisito. Vinte anos perseguindo horizontes e antes da banda que se atreve a sonhar em voz alta entrar em hiato por um tempo, nós estamos orgulhosos em lhes oferecer nossa ‘Croweologia’. Neste ano a música é só para vocês, assim como nós celebramos o que tem sido, o que é e o que poderá ser
“.



quarta-feira, 23 de junho de 2010

Queens Of The Stone Age, Someone Still Loves You Boris Yeltsin, DEVO, Starts With You Music and Arts Festival

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No post de hoje, no site TENHO MAIS DISCOS QUE AMIGOS!, falei sobre:
  • Queens Of The Stone Age
  • Someone Still Loves You Boris Yeltsin
  • DEVO
  • Starts With You Music and Arts Festival
- Confira detalhes do relançamento do segundo álbum de estúdio do Queens Of The Stone Age;
- Assista ao ótimo mini documentário da banda de indie pop Someone Still Loves You Boris Yeltsin;
- Dando sequência ao reality show, DEVO posta o segundo capítulo da série;
- Updates do Starts With You Music and Arts Festival.

Queens Of The Stone Age

O Queens Of The Stone Age vai relançar o seu segundo álbum de estúdio, “Rated R” (de 2000), em uma edição dupla e especial neste ano, conforme já havíamos postado aqui com aquela riqueza de detalhes que já é de costume. E ontem, detalhes finais foram revelados.

A versão deluxe de “Rated R”, intitulada “Rated RX” será lançada no dia 3 de agosto via Interscope, em CD duplo. O primeiro disco – logicamentte – trará a tracklisting original do álbum e já o segundo disco trará B-sides e faixas ao vivo da apresentação da banda no Reading Festival 2000.

Tracklisting:

Disco 1

01. “Feel Good Hit Of The Summer”
02. “Lost Art Of Keeping A Secret”
03. “Leg Of Lamb”
04. “Auto Pilot”
05. “Better Living Through Chemistry”
06. “Monsters In The Parasol”
07. “Quick And To The Pointless”
08. “In The Fade”
09. “Tension Head”
10. “Lightning Song”
11. “I Think I Lost My Headache”

Disco 2

01. “Ode To Clarissa” (B-side)
02. “You’re So Vague” (B-side)
03. “Never Say Never” (B-side)
04. “Who’ll Be The Next In Line” (B-side)
05. “Born To Hula” (B-side)
06. “Monster In The Parasol” (Reading Festival 2000)
07. “Feel Good Hit Of The Summer” (Reading Festival 2000)
08. “Regular John” (Reading Festival 2000)
09. “Avon” (Reading Festival 2000)
10. “Quick And To The Pointless” (Reading Festival 2000)
11. “Better Living Through Chemistry” (Reading Festival 2000)
12. “Ode To Clarissa” (Reading Festival 2000)
13. “The Lost Art Of Keeping A Secret” (Reading Festival 2000)
14. “You Can’t Quit Me, Baby” (Reading Festival 2000)
15. “Millionaire” (Reading Festival 2000)

O álbum já está disponível na pré-venda no site Amazon. Clique aqui para garantir a sua cópia.

No facebook do Queens of the Stone Age, foi postada a seguinte imagem da arte do álbum, mostrando que de fato o lançamento ocorrerá:

Enquanto isso, nenhuma informação sobre o lançamento do disco homônimo [esperado há dois anos] e do novo DVD ao vivo gravado na Europa (veja o lindo trailer aqui).

Assista ao vídeo de “Lost Art Of Keeping A Secret”, um dos singles do “Rated R”.


terça-feira, 22 de junho de 2010

Operation MD (H20/Sum 41), Kele (Bloc Party), Artists Vs Poet, Simple Plan/Katy Perry

[ Matéria comigo e com muita gente supimpa e conhecida do underground brasileiro: http://ow.ly/1CBri ]

No post de hoje, no site TENHO MAIS DISCOS QUE AMIGOS!, falei sobre:
  • Operation MD (H20/Sum 41)
  • Kele (Bloc Party)
  • Artists Vs Poet
  • Simple Plan/Katy Perry
- Operation MD projeto de membros do H2O e Sum 41, lançou single e lançará novo álbum;
- O frontman do Bloc Party, Kele Okereke, fala sobre sua carreira solo e o futuro incerto da banda;
- Artists Vs Poet faz um cover um tanto quanto inusitado e lança seu álbum de estreia;
- Guitarrista do Simple Plan faz versão de música de Katy Perry.

Kele Okereke

Kele Okereke, o frontman do Bloc Party, banda britânica que fez uma das apresentações mais memoráveis no prêmio MTV VMB no ano de 2008 – por conta de ter tocado com playback e zombado de toda a situação – resolveu sair em carreira solo e contou que a banda não vai nada bem.

Kele disse que resolveu lançar-se em carreira solo exatamente por causa do futuro incerto do Bloc Party. Ele explicou: “Em 2009 nós tivemos uma conversa sobre o que iríamos fazer no ano seguinte. Basicamente, alguns quiseram ter um tempo para descansar e eu fiquei tipo ‘bem, se vamos dar um tempo então eu irei fazer algo próprio por um ano’. Foi bem assim que essa ideia surgiu. Eu tenho vinte e oito anos e eu posso ter um tempo para descansar quando eu estiver velho!“. E continuou: “Quem sabe como iremos nos sentir em relação a tudo nesse tempo de descanso?“.

Kele também admitiu: “Eu não sou muito bom em recomeçar as coisas na minha vida pessoal. Tipo, se eu terminar um relacionamento com alguém, normalmente eu fecho essa porta. Então, eu estava preocupado sobre essa questão, sobre como eu iria me sentir em reintegrar o grupo, mas essa decisão não é só minha. Eles têm suas vidas então nós temos que encaminhar isso para esse tempo. Veremos.

The Boxer“, o álbum de estreia de Kele (que ocultou o seu sobrenome nessa carreira solo) foi produzido por XXXchange e Hudson Mohawke e lançado ontem, no dia 21 de junho via Wichita/Polydor no Reino Unido e Glassnote Records para o resto do mundo.

Kele comentou: “Esse álbum soa como um novo começo. Sou eu, esse é o meu nome. Eu fui o responsável por todas as decisões artísticas e musicais neste disco. Não foi uma banda“.

Tracklisting:

01. “Walk Tall”
02. “On The Lam”
03. “Tenderoni”
04. “The Other Side”
05. “Everything You Wanted”
06. “The New Rules”
07. “Unholy Thoughts”
08. “Rise” 5:11
09. “All The Things I Could Never Say”
10. “Yesterday’s Gone”
11. “Meet Me In The Middle”*

*Faixa Bônus via iTunes

No site oficial do Kele você pode preencher um campo com o seu nome e senha do twitter, para baixar o remix “Larry Tee and Beckwith” do single “Tenderoni“. Clique aqui.

No site oficial há também espaço para você remixar esse single e upá-lo. Bacana, não? Outra coisa legal é que você pode ouvir os remixes já feitos. Para criar o seu, clique aqui.

Para comprar “The Boxer” via iTunes, clique aqui.

Para comprá-lo em vinil, clique aqui.

Para comprá-lo em CD, clique aqui.

No site da Amazon consta que o álbum sairá no dia 13 de julho em CD numa edição com faixas extras. Porém, não há maiores informações sobre isso. O link para ficar de olho é este.


segunda-feira, 21 de junho de 2010

A Grande Roubada, Samwell/Josh Homme, Les Savy Fav, Avenged Sevenfold

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No post de hoje, no site TENHO MAIS DISCOS QUE AMIGOS!, falei sobre:
  • A Grande Roubada
  • Samwell/Josh Homme
  • Les Savy Fav
  • Avenged Sevenfold
- Conheça o festival A Grande Roubada, que completará um ano de existência no Rio de Janeiro, trazendo Matanza, Zumbis do Espaço, Mukeka Di Rato, Os Pedrero e muito mais;
- Post épico e “must read” para quem admira os trabalhos de Josh Homme;
- Les Savy Fav divulga alguns detalhes do próximo registro da banda;
- Avenged Sevenfold libera artwork e tracklisting do novo álbum e o lança em várias edições. Confira!
Samwell/Josh Homme

Assim de nome você pode até não reconhecer Samwell. Mas provavelmente já deve ter escutado o mega hit “What What (In the Butt)” ou visto algum emoticon com o seu rosto no MSN Messenger. Se não, preste bem atenção no vídeo abaixo pois os próximos segundos mudarão a sua vida. E antes de mais nada, deixamos claro que o Tenho Mais Discos Que Amigos! não irá se responsabilizar pelos leitores que sofrem algum trauma com isso.


Esse vídeo; essa música fez com que Samwell se tornasse o mais novo melhor amigo da família Homme, conforme a própria Brody Dalle (esposa do frontman do Queens of the Stone Age e Them Crooked Vultures, Josh Homme) publicou no seu twitter há poucas semanas.

Ironias à parte, parece que o chefão Homme quis demonstrar toda essa “admiração” que sua família sente pelo incrível Samwell e resolveu gravar um dueto acústico desta harmoniosa, belíssima e cativante canção no programa “Tosh.0“.
O resultado, que foi televisionado no dia 16 de junho e que conta também com a participação especial do apresentador do programa, Daniel Tosh, dando um brilho a mais na performance da música, você confere a seguir.

sábado, 19 de junho de 2010

Starts With You Music and Arts Festival, Brandon Flowers, DEVO, Isis, LCD Soundsystem

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No post de hoje, no site TENHO MAIS DISCOS QUE AMIGOS!, falei sobre:
  • Starts With You Music and Arts Festival
  • Brandon Flowers
  • DEVO
  • Isis
  • LCD Soundsystem
- Updates sobre o Starts With You Music and Arts Festival. Mais uma banda confirmada e outros dois nomes em negociação quase certa;
- Brandon Flowers lança-se em carreira solo, comenta sobre e também fala do Killers;
- Gatos adoram o DEVO! Duvida? Então veja para crer. E mais: Confira o primeiro episódio do reality show da banda;
- Isis revela alguns dos seus lançamentos póstumos. Confira;
- LCD Soundsystem lança single em dois formatos de vinil.

Brandon Flowers

Enquanto o Killers está de repouso e alguns de seus integrantes participando de outros projetos, o talentoso Brandon Flowers (frontman da banda) aproveitou também o tempinho livre para lançar-se em carreira solo.

Depois de provocar mais ansiedade em seus fãs divulgando trechos instrumentais da música “Crossfire“, o primeiro single de trabalho, Brandon finalmente liberou a faixa na íntegra em seu site. Clique aqui para ouví-la.

Brandon revelou que algumas música do seu álbum de estreia (intitulado “Flamingo“, que tem previsão de lançamento para o mês de setembro) foram originalmente compostas na intenção de servirem para o próximo álbum do Killers, mas como a banda resolveu parar por um tempinho (deixando bem claro e acalmando os fãs ao dizer que o grupo não acabou), Brandon decidiu seguir sozinho dessa vez e disse que os outros intengrantes entenderam a sua decisão. Ele explica: “Eu iria preferir se esse fosse um álbum do Killers, embora que ele obviamente fosse ser muito diferente se eu tivesse feito com o resto da banda“.

Falando nisso, Flowers chegou a comentar que sentiu-se só ao gravar esse álbum e que sentiu falta de seus companheiros de banda, apesar do baterista Ronnie Vannucci ter contribuído com ele: “Foi estranho sem a união, sem o Killers, sem aquele jeito de fazer as coisas e sem a amizade. Me diverti fazendo o registro, mas aquela irmandade não existiu. Por vezes isso foi um tanto quanto solitário“.

Mas parece que essa saudade que Flowers sentiu, está próxima de chegar ao fim. Ele contou também que o Killers já tem data para começar as gravações do sucessor de “Day & Age“, de 2008: “Já estou conversando com eles sobre quando iremos ao estúdio novamente“.

Já sobre essa pausa do Killers, Flowers declarou: “Nós só estamos em diferentes momentos nas nossas vidas agora. E não é segredo que eles queiram puxam as rédeas um pouco. Definitivamente esse não é o fim do Killers, mas você não pode culpar os outros – nós não paramos desde 2003“.

Voltando o foco para o seu lançamento solo, o álbum conta com várias participações, incluindo as dos produtores Stuart Price, Brendan O’Brien e da vocalista do Rilo Killey, Jenny Lewis.

E depois de tanta declaração, como será que Flowers sente-se em relação à sua estreia solo? “Estou empolgado. Estou um pouco nervoso em relação a isso tudo. Mas em suma, estou bem feliz com ele“.


quinta-feira, 17 de junho de 2010

A Marcha Das Árvores, Madness, Klaxons, The Silver Machine (Primal Scream/The Who/Oasis/Sex Pistols)

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No post de hoje, no site TENHO MAIS DISCOS QUE AMIGOS!, falei sobre:
  • A Marcha Das Árvores
  • Madness
  • Klaxons
  • The Silver Machine (Primal Scream/The Who/Oasis/Sex Pistols)
- A Marcha Das Árvores volta a São Paulo para realizar mais dois shows. Confira;
- Madness dá sequência ao relançamento dos seus primeiros álbuns. Veja detalhes e descubra quais são os registros da vez;
- Klaxons revela todos os detalhes do seu próximo álbum;
- The Silver Machine reúne membros do Primal Scream, The Who, Oasis e Sex Pistols.

A Marcha Das Árvores


Há dois anos, uma ideia semeada em 2006 pelo baixista David (baixista também da respeitada Jason) e pelo guitarrista Allyson, germinou e tornou-se A Marcha Das Árvores: Uma banda carioca (formada também por Matheus e Vinicius) de hardcore/trance que com suas letras extremamente reflexivas, visam a viver e a ensinar o amor a Deus para alcançar a plena felicidade e amar a cada ser humano independente das diferenças e indiferenças.

Como consta em seu release, pode-se dizer que estes são os ingredientes, sem prescrita dosagem, da receita final que pôde caracterizar a sonoridade da banda, fertilizando assim a semente que acabara de germinar.

Pois bem, A Marcha Das Árvores passará novamente por São Paulo nos dias 19 e 20 de Junho, para realizar mais dois concertos arretados. Eu já tive o imenso prazer de vê-los ao vivo, pois com um nome de banda como esse, é impossível não ficar curioso e não querer checar. É um show enérgico e surpreendente. Abaixo, as informações para você também não perder mais essa oportunidade:

Sábado – 19.06 | Pirituba @ Covill6Zero
Com Corporate Death, Richard Ramirez, Nuestro Odio, Macgyver The Animal
16hs
R$5,00
Rua Miguel Costa, 360 – Pirituba

(Próximo ao Terminal e Estação Pirituba)

Domingo – 20.06 | São Paulo @ Club Sattva 1
Com Take Off The Halter, One True Reason, DPR, SanguexÓdioxHardcore
17hs
Alameda Itu, 1 564

(Próximo à Avenida Rebouças)

Para conhecer o som da A Marcha Das Árvores, acesse o myspace oficial da banda.


quarta-feira, 16 de junho de 2010

Starts With You Music and Arts Festival

[ Matéria comigo e com muita gente supimpa e conhecida do underground brasileiro: http://ow.ly/1CBri ]

No post de hoje, no site TENHO MAIS DISCOS QUE AMIGOS!, falei sobre:
  • Starts With You Music and Arts Festival
Confira a matéria mais completa sobre o SWU Music and Arts Festival, que acontecerá neste ano no Brasil e trará sessenta atrações, incluindo Incubus, Pixies, Dave Mathews Band e Linkin Park.


Pequenas atitudes geram grandes mudanças. Começamos agora o movimento SWU – Começa com você“.

É com essa mensagem; com essa ideologia, que o mais novo festival de grande porte anuncia hoje oficialmente a sua chegada ao Brasil.

Com intuito de alertar as pessoas para os problemas do nosso meio ambiente em extinção (por que não?), a primeira edição do Starts With You Brasil acontecerá no interior de São Paulo, em Itu, na Fazenda Maeda, nos dias 9, 10 e 11 de outuburo, começando provavelmente às onze horas da manhã e trará sessenta horas de música e atrações, divididas em dois grandes palcos, um menor e uma tenda eletrônica. É necessário deixar claro também que o SWU não é um festival só de música. É de arte, música e arte sustentável, com direito a exposições nos dias do evento.

Na coletiva concedida hoje para a imprensa, Eduardo Fischer – proprietário do grupo brasileiro Totalcom, idealizador deste projeto e do Maquinaria – contou que usou sua relação de trinta anos no negócio e foi procurar o apoio dos seus amigos, mas sem pedir favor: “A aceitação foi extraordinária e a gente está tendo muito impacto!” E adicionou “O evento é forte por que? Porque há interesse das pessoas em querer participar“.
Ele disse também como foi que chegou na ideia da criação do novo evento: “Pensamos muito sobre mobilizar muita gente para esta causa e optamos pelo festival SWU Music and Arts Festival“.

Além de Eduardo Fischer, estiveram presentes também na coletiva os patrocinadores já confirmados (Oi, Nestlé e Heineken), o prefeito de Itu (Herculano Jr.), os parceiros do grupo The Groove Concept e o embaixador do evento, o apresentador e jornalista “Serginho” Groisman, que contou como se sente em relação ao posto concedido a ele: “Me sinto muito estranho com essa designação, mas como jornalista e apresentador, vou me engajar nesse movimento que começa hoje“.

Inclusive, “engajar”, foi uma das palavras mais utilizadas durante a coletiva, assim como “sustentabilidade”.

Durante os seus momentos com o microfone, Groisman contou o que acha do projeto: “É uma campanha que, no meu ponto de vista, vai buscar todas as classes sociais e por isso existe um olhar do poder público em relação à ela, para que não se ache que está se começando um movimento únicio em relação à sustentabilidade, como se não fosse de importância política e social” e completou com uma frase reflexiva: “Que mundo deixaremos para nossas crianças? E que crianças deixaremos para nosso planeta?“.

Conforme Eduardo Fischer já havia postado no seu twitter, o SWU será um festival nos moldes dos grandes festivais que acontecem no exterior. E na coletiva, ele fez questão de reforçar tal afirmação: “Vamos fazer um festival completamente novo e diferente no Brasil. O SWU será um festival aos moldes do que é feito nos Estados Unidos e na Europa, como o Glastonbury e o Coachella, para interagir com as pessoas. Aquela coisa de você poder conviver, ficar lá vinte e quatro horas por dia, com atrações, interações e mais do que tudo isso, com consciência” e completou, “Vai ser a primeira vez que uma mega estrutura será montada no Brasil. Vamos intensivar o uso de uma série de conduções que não poluem o meio ambiente, para concientizar como existem medidas práticas hoje em dia.

Sobre a escolha do local do evento, Fischer contou: “Fomos visitar várias fazendas e chegamos à conclusão de que a Fazenda Maeda, em Itu, era a melhor opção. Tem uma área fantástica, modelo de gestão de rezíduos e em frente à Fazenda já existe o asfalto ecológico. São inúmeros exemplos que levaram Itu a ser o local escolhido.

Sem dar tempo de ser questionado quanto à distância de Itu para os demais locais, Fischer aproveitou para citar e mostrar no telão da coletiva, um dos festivais que estão servindo como modelo para o SWU e disse: “Glastonbury fica à sete horas da Inglaterra. Ali tem cerca de cento e quarenta mil barracas. O jovem espera chegar o verão para ir ao Glastonbury.”

Conforme já foi mencionado, os parceiros do SWU serão os mesmos que trabalharam com o Maquinaria Festival, o The Groove Concept. Fischer comentou sobre o grupo, dizendo que é formado por “um pessoal extremamente conciente e engajado“.

Seus representantes, Milkon Chriesler (Mac) e Theo Van Der Loo, falaram sobre as áreas que serão dividas: “O festival vai ser dividido em algumas áreas. Terá uma área vip, com bares diferenciados, com restaurantes grandes de São Paulo.

Sobre os tópicos principais – saúde e segurança – Mac e Theo esclareceram: “Serão quinze pontos de posto médico e um centro médico com capacidade para atender qualquer tipo de emergência e um heliporto, para caso haja necessidade de remoções“. “Segurança… Terão câmeras trezentos e sessenta graus monitorando toda a área do festival. Todo segurança vai ser credenciado e monitorado para que o público fique bem seguro lá dentro“.

O Festival também trará três áreas de camping com capacidade para abrigar oito mil barracas. “O camping vai estar disponível para o público dois dias antes do evento e um dia após o término do mesmo. Haverá lojas de conveniências para caso haja alguma emergência“.

Com novamente a palavra, Fischer contou que o festival terá fóruns diários, alegando que a missão e a grande preocupação do SWU é primeiramente comunicar e logo em seguida informar.

Quem cuidará deste setor de organização de fóruns e palestras, será a nova iorquina Kate Dohring. Ela será a consultura da área de fóruns de sustentabilidade, ajudando também a levar o SWU para outros paises, que inclusive, já está no Chile. O evento acontecerá por lá, paralelamente ao evento do Brasil, porém com o nome SWU/Maquinaria.

Fischer deixou claro que tanto o SWU quanto o Maquinaria (que não acontecerá em 2010 por conta deste novo projeto) seguirão no ano que vem, porém em eventos separados (pelo menos aqui no Brasil e a princípio).

Além de Kate Dohring, outros dois nomes de peso contribuirão para a realização do SWU. Também de Nova Iorque, Michael Lang será o consultor na área de produção. Lang já trabalhou em centenas de festivais e está na ativa desde os anos sessenta. Já a parte artística, será produzida por nada mais nada menos do que David Salt (quem cuida do Super Bowl - final do futebol americano, que chega a parar o país – e quem cuidou da abertura e cuidará do fechamento da Copa do Mundo FIFA 2010).

O SWU espera atrair cerca de duzentos e cinquenta mil pessoas para o festival, que ocupará uma área de cento e quarenta mil metros quadrados.

Várias bandas estão sendo cogitadas e vários destes supostos nomes já foram anunciados desde quando o evento foi divulgado como Woodstock Brasil.
Inclusive, Fischer falou dessa relação do SWU com o Woodstock: “Quando a gente começou com essa ideia, a gente foi ver um monte de festivais e ainda estamos visitando festivais. Não sei porque vazou assim, deve ter sido porque eu disse no twitter que estava com vontade de fazer um festival como o Woodstock. Acabou que a campanha foi ficando tão grande, que achamos melhor criarmos nossos valores“. E completou: “Nunca dissemos que iríamos fazer um festival daquela marca ou outra”.

Quatro das sessenta atrações já foram confirmadas para o evento. São elas: Pixies, Incubus, Dave Mathews Band e Linkin Park.

Os ingressos serão vendidos através da Ingresso Rápido e maiores detalhes serão divulgados na próxima semana.

Boa parte das bandas que irão compor o extenso lineup do festival, se preocupam com o nosso meio ambiente, como é o caso do Incubus, que criou a Make Yourself Foundation e do Dave Mathews, que acredita que a Terra se curaria se a gente parasse de destruí-la.

O Pearl Jam – que cedeu a trilha de “Just Breathe” para o comercial do evento que é narrado por Nando Reis - não virá nesta edição por conta do casório do vocalista Eddie Vedder.
Dentre as cogitadas estão Belle and Sebastian, Rage Against The Machine e Arcade Fire.

Theo Van Der Loo afirmou “sem duvida alguma, a gente está falando com todo mundo” e Eduardo Fischer completou: “Estamos construindo um super lineup, como vocês já viram com os quatro primeiros nomes divulgados“.

Ambos contaram que “a ideia não é divulgar tudo de uma vez. O Coachella abre sem banda nenhuma. Vamos divulgando de quatro em quatro, cinco em cinco, sete em sete… São sessenta. Vamos devagar“.

Eles também falaram que haverá espaço para os artistas nacionais: “Temos a preocupação de trazer novos artistas e bandas legais do Brasil. Faz parte do nosso conceito“.

Hoje, às oito horas da noite, estará no ar o portal oficial da SWU. Fique ligado por lá para maiores informações, além de checar as updates via Tenho Mais Discos Que Amigos!.

Seguindo a ideologia do projeto, “Vamos mover o mundo. Antes que ele pare“.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Baby Dee, The Faces, The Real MacKenzies, Scissor Sisters

[ Matéria comigo e com muita gente supimpa e conhecida do underground brasileiro: http://ow.ly/1CBri ]

No post de hoje, no site TENHO MAIS DISCOS QUE AMIGOS!, falei sobre:
  • Baby Dee
  • The Faces
  • The Real MacKenzies
  • Scissor Sisters
- A excêntrica musicista Baby Dee, relançou álbum em edição limitadíssima;
- Ron Wood fala sobre o retorno do Faces e comenta a ausência/substituição de Rod Stewart nos vocais;
- Saiba como comprar o álbum ao vivo do Real MacKenzies e confira um vídeo que fará parte do DVD;
- Outro álbum que está disponível na pré-venda é o terceiro registro do Scissor Sisters. Leia e saiba como garantir a sua cópia em CD ou LP.

The Faces

Muitos conhecem Ronnie Wood como o guitarrista de uma das maiores e mais importantes bandas de todos os tempos, os Rolling Stones. Só que entre 1969 e 1975, houve o Faces – uma banda tambem de rock’n'roll/hard rock/blues-rock remanescente da Small Faces - que tinha além de Ron Wood na guitarra, o popular Rod Stewart nos vocais, Ronnie Lane (Slim Chance) no baixo, Kenney Jones na bateria (que após a morte de Keith Moon, o substituiu no The Who) e Ian McLagan (The Blokes, Billy Bragg e que já se apresentou com artistas como Bob Dylan) no teclado e que influenciou e abriu portas para as bandas Sex Pistols, The New York Dolls, The Black Crowes e Pearl Jam, por exemplo.

Pois bem, a banda se reuniu no ano passado para um evento beneficente e neste ano fará algumas gigs bem especiais.
Só que além de não contar com Ronnie Lane no baixo (falecido em 1997) o segundo desfalque da banda original será justamente nos vocais, que como contamos, ficavam sob os cuidados de Rod Stewart.

Quem assumirá os graves será Glen Matlock, ex baixista dos Sex Pistols e os vocais agora serão comandados por Mick Hucknall, vocalista do Simply Red.

Ron Wood recentemente contou o motivo de Rod não ter sido convidado para participar da reunião da banda:

Nós não excluímos o Rod. É porque sua agenda não está favorável a nós exatamente no momento que o queríamos“.

Ron também disse porque então Mick Hucknall foi recrutado para ocupar o posto:

Chamamos o Mick porque sua voz soa igual a do Rod em 1970“.

Ele também deixou claro que Rod poderá participar da reunião quando quiser:

A porta não está fechada para Rod. Mas estamos seguindo em frente porque vale a pena“.

Inclusive, Ron declarou que “a mágica ainda estava lá“, quando a banda se apresentou no ano passado.

Ele contou também que o Faces talvez faça uma turnê em janeiro e que espera participar de vários festivais como o Glastonbury em 2011.

Por agora, a banda irá tocar no Goodwood Festival nos dias 13, 14 e 15 de agosto.



segunda-feira, 14 de junho de 2010

The Undertones, This Time Next Year, Ozzfest, Disturbed

[ Matéria comigo e com muita gente supimpa e conhecida do underground brasileiro: http://ow.ly/1CBri ]

No post de hoje, no site TENHO MAIS DISCOS QUE AMIGOS!, falei sobre:
  • The Undertones
  • This Time Next Year
  • Ozzfest
  • Disturbed
- Os lendários e influentes do The Undertones, lançarão e relançarão neste mês;
- This Time Next Year disponibiliza por completo o seu novo álbum para streaming e download gratuito;
- Confira as datas e o lineup completo do Ozzfest 2010;
- Disturbed lançará novo álbum. Assista ao video da gravação do primeiro single.

The Undertones

Os irlandeses do Undertones, uma das bandas mais influentes e maravilhosas da cena punk and roll, irão relançar – via Union Square Music – os seus primeiros quatro álbuns em versão digital. Os álbuns foram relançados no ano passado na América do Norte, em edições físicas e bem limitadas.

Os álbuns relançados serão: “The Undertones” (1978), “Hypnotised” (1980), “Positive Touch” (1981) e “The Sin of Pride” (1983).

Além disso, eles lançarão uma nova compilação intitulada “Best of the Undertones ” e o EP “Teenage Kicks” (que espero que ao menos traga alguns B-sides).

Esses relançamentos e lançamentos estão previstos para acontecerem no dia 28 de junho deste ano.

O Undertones tem seis álbuns de estúdio na bagagem e o mais recente é o “Dig Yourself Deep”, de 2007.

Aliás, o Tenho Mais Discos Que Amigos! dá a dica: Se você nunca ouviu falar de Undertones ou só os conhece por nome e não pelas suas ótimas músicas, tá na hora de correr contra o prejuízo.


sábado, 12 de junho de 2010

The Methadones, Goo Goo Dolls, Devo, Wavves, Chaingang

[ Matéria comigo e com muita gente supimpa e conhecida do underground brasileiro: http://ow.ly/1CBri ]

No post de hoje, no site TENHO MAIS DISCOS QUE AMIGOS!, falei sobre:
  • The Methadones
  • Goo Goo Dolls
  • Devo
  • Wavves
  • Chaingang
- The Methadones novamente chega ao fim e lançará álbum póstumo com faixas novas;
- Assista ao novo videoclipe do Goo Goo Dolls;
- Ouça na íntegra o novo álbum do Devo e confira o motivo de alguns fãs estarem inconformados;
- Wavves libera para download gratuito o primeiro single do seu novo álbum. Confira a matéria completa do registro;
- A excelente banda australiana Chaingang revela quem é o novo membro da banda, atualiza a parte de merch e disponibiliza nova música para audição.

Wavves

Wavves é projeto de Lo-fi/punk/noise pop do californiano Nathan Williams.

Nathan Williams lançou-se na cena do indie rock de San Diego recentemente, em 2008, mas já gravou dois álbuns do projeto: “Wavves” (2008) e “Wavvves” (2009).
Com esses dois álbuns [gravados no laptop, na casa de seus pais], ele logo começou a representar a nova cena do garage rock americano.
A partir daí, Nathan mudou-se para Los Angeles e convidou o baterista Billy Hayes e o baixista Stephen Pope (músicos que tocavam com Jay Reatard, falecido em janeiro deste ano) para fazerem parte do Wavves.

O trio lançou no dia 9 de junho o primeiro single do seu terceiro trabalho de estúdio (“King of the Beach”), que marca essa nova fase do Wavves.

“Post Acid” foi gravada no Sweet Tea Recording, em Oxford, Mississippi. Ouça o single e/ou faça o download do mesmo a seguir:

O álbum “King of the Beach” será lançado no dia 2 de agosto via Bella Union no Reino Unido e no dia 3 de agosto pela Fat Possum.
Inclusive, no site da Fat Possum, consta que este é um álbum ambicioso e aventureiro, além de conter inesperadamente elementos primitivos eletrônicos e psicodélicos.

Nathan Williams comentou (e muito) sobre o registro, que como foi citado assima, marca uma nova fase do Wavves:

Eu apenas tentei fazer o melhor álbum que eu podia e acho que foi o que fizemos“.”Eu não queria fazer o mesmo disco novamente. Eu já fiz isso duas vezes, com a mesma arte na capa. Não era para parecer arrogante, mas eu não queria recriar algo que eu tinha feito. Eu queria fazer algo maior, algo mais forte“. “Muitas bandas meio que se acomodam com algo desse tipo [fazer um registro igual ao outro]; uma vez que elas sabem que fizeram algo que algumas pessoas gostaram“.

Ele também contou que o álbum será mais limpo do que das outras vezes, deixando um pouco de lado o Lo-fi:

O estilo de compor segue o mesmo de antes, mas dessa vez ele torna-se diferente quando você pode realmente ouvir tudo.

Sobre as letras, ele comentou:

Há músicas que falam sobre o quanto eu me odeio, mas há músicas sobre conduzir um carro com um balão e jogar Nintendo também“.

“King of the Beach” foi produzido por Dennis Herring (que já trabalhou com Modest Mouse, The Hives, Ben Folds e Mutemath) e Nathan Williams falou como surgiu essa parceria:

Eu conheci o Dennis na última turnê americana que eu fiz. Ele se aproximou e disse que gostaria de verdade de gravar comigo. Naquele momento, eu não tinha muita certeza do que iria fazer no próximo disco. Isso meio que me deu um up e cada vez mais que pensava na ideia de ir gravar um álbum num estúdio, mais eu gostava dela.

Sobre o título, ele disse que não é nada irônico e nem uma piada autodepreciativa. É uma declaração. “Sem soar piegas, nós todos queríamos fazer algo inspirador. Esse é o tipo de coisa onde você tem muito disso, mas você poderia ter mais, então vá buscá-la“.

Tracklisting:

01. “King Of The Beach”
02. “Super Soaker”
03. “Idiot”
04. “When Will You Come?”
05. “Post Acid”
06. “Take On The World”
07. “Baseball Cards”
08. “Convertible Balloon”
09. “Green Eyes”
10. “Mickey Mouse”
11. “Linus Spacehead”
12. “Baby Say Goodbye”

Ainda não há links para a pré-venda e nem informações sobre em quais formatos o álbum será lançado.