sábado, 19 de setembro de 2009

Lily Allen @ HSBC Arena


17 de setembro de 2009, por volta das nove e cinquenta da noite, Lily Allen sobe no palco da HSBC Arena, pela primeira vez no Rio de Janeiro.

Um show de iluminação acompanhou a “intro” e assim que o pano branco que “escondia” o palco caiu, Lily apareceu cantando Everyone’s At It, já coberta pela bandeira do Brasil, para a loucura dos fãs.

Em seguida, vieram “I Could Say” e “Never Gonna Happen.

Antes de tocar o medley de Oh My God, Allen conversou com o público (fato que iria ocorrer muitas vezes durante o show): “Wow! Foi bastante barulhento ontem em São Paulo, mas vocês estão indo muito bem!” e pediu para a platéia fazer mais barulho ainda!

Enquanto todos gritavam em coro “Lily! Lily! Lily!”, Allen pegava sua “bebidinha”.

Então, ela disse que tocaria uma música que é originalmente da banda Kaiser Chiefs, mas que sua versão entrou para o álbum do amigo Mark Ronson.

Quando o arranjo e os acordes de Oh My God mudaram para “Everything’s Just Wonderful, os fãs “old school” foram à loucura e eu, particularmente, comecei a “crer” que estava assistindo ao show que eu sempre quis ter visto (o da turnê “Alright, Still…”).

Para me fazer ficar mais insana ainda, ela passou a maior parte dessa música no lado em que eu estava.

Lily conversou novamente com a platéia antes de tocar “22, oferecendo esta “àquela garota empolgada” (a.k.a.: eu).

Para tentar desacelerar um pouco o passo do show, veio “Him” e antes de “Who’d Have Known”, Lily conversou descontraída com o público (fez até piadinha) e disse “A próxima música, eu acho que é sobre se apaixonar ou é sobre o começo de um relacionamento. A parte boa! Antes de começar a ficar chato…” (Um fato engraçado: Num certo momento da música, ela tentou jogar o copo da sua bebida para o público, porém, por estar vazio e por conta do vento, ele voltou para o palco).

Enquanto Lily fumava o seu cigarro elétrico, “Who’d Have Known” era substituída por “LDN”, que contou com a participação da bandeira do Brasil nos braços de Lily novamente.

Em “Back To The Start”, foi pura festa! Lily dançou, rebolou e subiu a escada que faz parte do design do seu palco, para então dar um salto e dançar mais ainda com o público!

A parte “recuperando o fôlego” da vez, ficou por conta do trio de canções “He Wasn’t There”, “Littlest Things” e “Chinese”.

Na primeira, o tecladista passou a ser “pianista”, o guitarrista virou violonista e ambos ficaram mais próximos de Lily e do público.

Na segunda, ela sentou no palco, fazendo com que o show ficasse mais intimista ainda. Além disso, na segunda parte de “Littlest Things”, Allen brincou com o segurança (para os fãs, o famoso Márcio), fazendo uma cena digna de videoclipe.

E na terceira, o público fez coreografia com as mãos no refrão, junto com ela.

Ânimos acalmados e fôlego recuperado? Ok. Então vamos lá: “Smile”! Nem preciso contar que essa ninguém deixou de cantar, não é? Nos refrões, Lily fez a famosa brincadeira “qual lado canta mais alto?”, fazendo com que todos ali gritassem com todo ar que existisse em seus pulmões.

Em “The Fear”, o público continuava cantando com a mesma empolgação de “Smile” e então, Allen disse: “Será que vocês poderiam me ajudar com o próximo verso?”. Ela se referia à segunda parte da música, onde todos, assim como ela, levantaram os dedos médios em “that’s what makes my life so fucking fantastic.” Ainda citando outra parte da música, em “Now everything is cool as long as I’m getting thinner”, Lily levantou sua camisola e mostrou o corpo à platéia.

Logo após “The Fear”, veio um dance mix de “Day & Night” (do rapper Kid Cudi) seguido pelo cover de “Womanizer” (Britney Spears), para finalizar a primeira parte do show.

Os fãs esperavam o famoso “bis”, gritando “Lily! Lily!” e “Fuck You”.

Ela então voltou ao palco, com outra roupa e com a bandeira do Brasil e disse: “Essa próxima música é dedicada para as pessoas que tentam calar vocês. Sabe, pessoas que ditam o que vocês deveriam estar fazendo com as suas vidas; que vocês não deveriam ser gays, que não deveriam ser negros, que não deveriam ser qualquer coisa que vocês são. Essas pessoas deveriam se fuder e eu gostaria de ver os dedos médios de vocês pro alto!”. E então, chegou a vez da tão esperada “Fuck You”.

E antes de cantar a última canção da noite, “Not Fair”, Lily disse ao público o clichê, porém incansável “Eu amo o Brasil!” e também “Quem gosta de country music? Essa é a última canção, mas calma, ela dura por volta de uns oito minutos…”.

Após vê-la deixando o palco e as luzes acendendo, ficou na memória uma das noites mais sensacionais da vida de todos os presentes ali. Sem dúvida!

Ficou o sentimento de saudade, fazendo a gente querer para o resto de nossas vidas, “Back To The Start”.

Setlist:

Everyone’s At It (House Remix) | I Could Say | Never Gonna Happen | Oh My God / Everything’s Just Wonderful | 22 | Him | Who’d Have Known | LDN | Back To The Start | He Wasn’t There | Littlest Things | Chinese | Smile (Drum & Bass) | The Fear / Day & Night | Womanizer | Fuck You | Not Fair (Remix)

Fotos e resenha por: Angélica Albuquerque.

Mais Fotos: http://www.flickr.com/photos/angelica_albuquerque + http://www.flickr.com/photos/lilyallennobrasil

Mais sobre a passagem de Lily Allen pelo Brasil: http://www.lilyallen.com.br

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